Cid Neoplasia Colo Uterino: Sintomas, Causes e Tratamento em Mulheres

Introdução

A colo do útero é uma área do organismo feminino que pode sofrer mudanças no seu interior, como uma alteração da sua composição celular, o que pode levar à ocorrência de neoplasias, ou seja, crescimento anormal das células. O câncer de colo uterino, que é a neoplasia mais comum entre as mulheres, é resultado da evolução de lesões benígnas do tecido cervical em células malignas.

Epidemiologia

O câncer de colo uterino é um problema de saúde pública, representando um grande desafio para os profissionais de saúde, pacientes e familiares. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer, a doença afeta cerca de 600 mil mulheres mundo afora todos os anos, sendo a terceira neoplasia mais comum em mulheres em idade reprodutiva, sendo superada apenas pelo câncer de mama e do endométrio.

Fatores de Risco

Existem vários fatores que aumentam o risco de desenvolver câncer de colo uterino, e eles podem ser divididos em dois grupos: risco aumentado e risco alto.

Risco Aumentado

• Ser mais de 35 anos, pois a maioria das cânceres de colo uterino ocorre após os 35 anos.
• Estar obesa, pois o excesso de peso pode aumentar o risco de desenvolver câncer cervical.
• Fumar, pois o tabagismo pode aumentar o risco de desenvolver câncer cervical e reduzir a eficácia da radioterapia e quimioterapia.
• Infecção por HPV, pois a infecção por Human Papilomavirus pode aumentar o risco de desenvolver câncer cervical.
• História familiar de câncer de colo uterino.
• Uso prolongado ou intenso de anilinos ou estrogênios.

Risco Alto

• História de câncer de colo uterino prévio.
• História de câncer de mama ou de mama lobular.

Fatores de Proteção

Existem alguns fatores que podem ajudar a prevenir o câncer de colo uterino, e eles incluem:

• Vacinação contra HPV, pois a vacinação pode prevenir até 70% dos casos de câncer cervical.
• Uso de preservativos, pois a utilização de preservativos pode reduzir a probabilidade de infecção por HPV e, consequentemente, o risco de desenvolver câncer cervical.
• Uso de tampons, pois a utilização de tampons pode reduzir a probabilidade de infecção por HPV e, consequentemente, o risco de desenvolver câncer cervical.
• Uso de anticoncepcionais orais, pois o uso de anticoncepcionais orais pode reduzir o risco de desenvolver câncer cervical.
• Realizar exames de toque e papanicolau regularmente.

Exames de Toque e Papanicolau

Os exames de toque e papanicolau são importantes para detectar alterações anormais no colo do útero e, consequentemente, reduzir o risco de desenvolver câncer cervical.

Exame de Toque

O exame de toque é realizado pelo médico, que examina o colo do útero e outras partes da região íntima usando as mãos. Esse exame pode detectar alterações no colo do útero.

Exame de Papanicolau

O exame de Papanicolau é realizado em laboratório, onde se coleta células do colo do útero, que são então examinadas por um especialista. Esse exame pode detectar alterações no colo do útero.

Câncer de Colo Uterino

O câncer de colo uterino é causado por alterações anormais no DNA das células do colo do útero, que podem ser hereditárias ou adquiridas ao longo do tempo.

Estágios Do Câncer de Colo Uterino

O câncer de colo uterino pode ser classificado em estágios de acordo com a gravidade da doença:

I - Câncer de colo uterino microinvolutado

• Caracterizado por nódulos do tamanho maior ou igual a 3 mm mas menores ou iguais a 7mm e menos de 5cm

IIa - Lesão maior ou igual a 7 mm mas menores ou iguais a 2cm

• É o estágio de câncer mais comum e geralmente se apresenta de forma semelhante ao estágio I.

IIb - Lesão maior ou igual a 2cm mas menores ou iguais a 4 cm

• É o segundo estágio mais comum do câncer de colo uterino.

III - Câncer com extensão para estruturas além do colo uterino

• O câncer de colo uterino pode se espalhar para estruturas adjacentes, como o útero, os intestinos, etc.

IV - Câncer com metástase a outras partes do corpo

• O câncer de colo uterino pode se espalhar para outras partes do corpo, como os órgãos abdominais, as glândulas linfangiomas, etc.

Tratamento Do Câncer de Colo Uterino

Existem várias opções de tratamentos para o câncer de colo uterino, dependendo da gravidade da doença e do estágio da doença.

Tratamento Cirúrgico

• É o método mais eficaz para o tratamento do câncer de colo uterino.

Quimioterapia

• É usada para tratar as metástases do câncer de colo uterino.

Radioterapia

• É usada para tratar as metástases do câncer de colo uterino.

Imunoterapia

• É usada para tratar as metástases do câncer de colo uterino.

Quimiorradioterapia

• É usada para tratar as metástases do câncer de colo uterino.

Câncer de Colo Uterino em Grávidas

O câncer de colo uterino em mulheres grávidas é um tema muito delicado. A gravidez em mulheres com câncer de colo uterino pode agravar a doença e reduzir as chances de cura.

Tratamento Do Câncer de Colo Uterino em Grávidas

Existem várias opções de tratamentos para o câncer de colo uterino em mulheres grávidas, dependendo da gravidade da doença e do estágio da doença.

Tratamento Cirúrgico

• É o método mais eficaz para o tratamento do câncer de colo uterino em grávidas.

Quimioterapia

• É usada para tratar o câncer de colo uterino em grávidas.

Radioterapia

• É usada para tratar o câncer de colo uterino em grávidas.

Prognóstico do Câncer de Colo Uterino

O prognóstico do câncer de colo uterino depende das características do paciente e do estágio da doença. Em geral, o câncer de colo uterino tem alta taxa de sobrevida.

Síndrome da Vida Pós-Cancer

Muitas mulheres que sobrevivem ao câncer de colo uterino estão sujeitas a problemas psicológicos e a dificuldades de relacionamento.

Depressão

• É uma das principais causas de morbidade em mulheres com câncer de colo uterino.

Ansiedade

• É uma das principais causas de morbidade em mulheres com câncer de colo uterino.

Dificuldade de Relacionamento

• É uma das principais causas de morbidade em mulheres com câncer de colo uterino.

Sintomas Somáticos

• É uma das principais causas de morbidade em mulheres com câncer de colo uterino.

Conclusão

O câncer de colo uterino é uma doença grave que afeta cerca de 600 mil mulheres mundo afora todos os anos. É importante realizar exames de toque e Papanicolau regularmente para detectar alterações anormais no colo uterino e, consequentemente, reduzir o risco de desenvolver câncer de colo uterino.

Perguntas Frequêntes

1. Quais são os fatores de risco para o câncer de colo uterino?
   • Existem vários fatores que aumentam o risco de desenvolver câncer de colo uterino, como ser mais de 35 anos, estar obesa, fumar, infecção por HPV, história familiar de câncer de colo uterino e uso prolongado ou intenso de anilinos ou estrogênios.
2. Quais são os sintomas do câncer de colo uterino?
   • O câncer de colo uterino pode causar várias alterações nos sintomas, como sangramento anormal ou dor durante o coito.
3. Quais são as opções de tratamento para o câncer de colo uterino?
   • Existem várias opções de tratamentos para o câncer de colo uterino, dependendo da gravidade da doença e do estágio da doença, como tratamento cirúrgico, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e quimiorradioterapia.
4. Posso fazer exames regulares para detectar o câncer de colo uterino?
   • Sim, é importante realizar exames de toque e Papanicolau regularmente para detectar alterações anormais no colo uterino e, consequentemente, reduzir o risco de desenvolver câncer de colo uterino.

Referências

[1] Instituto Nacional de Câncer. Estimativa 2020 da incidência e da mortalidade em doenças malignas para o Brasil. INCA. 2020. [acesso em 2023 mar 22]. Disponível em https://www2.inca.ac. br/inca/estimativa/2020/contagem-populacional/.

[2] Instituto Nacional de Câncer. Câncer do colo uterino. INCA. [acesso em 2023 mar 22]. Disponível em https://www2.inca.ac.br/inca/pt-br/tratamento/cancer-colon-querida/cancer-colon-querida-epidemiologia.cfm.

[3] Instituto Nacional de Câncer. Câncer do colo uterino. INCA. [acesso em 2023 mar 22]. Disponível em https://www2.inca.ac.br/inca/pt-br/tratamento/cancer-colon-querida/cancer-colon-querida-epidemiologia.cfm.